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De volta depois de muito tempo, deixarei aqui meus devaneios, auto-críticas e loucuras. Por que o meu mundo é todo feito disso. Beijos.

domingo, 10 de abril de 2011

Tá, mas porque não?

Eu estava tentando escrever uma coisa profunda e impactante, e passei horas digitando e deletando, quando finalmente me convenci que não a nada mais profundo e impactante que a verdade. Então lá vai.

Eu me sinto mesmo muito idiota, mas não o tempo todo, apenas 50% do tempo, nos outros 50% eu me sinto tonta, ridícula, perdida, abestada (eu gosto de ser abestada, confesso) e escalafabéticada (essa eu inventei agora). E o mais estranho disso tudo, é que é só assim que sou feliz.

Eu só fico triste quando eu tenho absoluta certeza de alguma coisa, ou quando eu acordo inteligente, bem resolvida, calma e serena, é sério, fica tudo muito sem graça nessa hora.
 Da tempo de  se lembrar que o mundo está em crise, que a natureza está em crise, a política está em crise...E se tudo está assim, é realmente impossível que eu não tenha uma crise.

E afinal de contas, que mal há numa boa crise?
Uma crise é libertadora, uma crise derruba barreiras, uma crise faz com que vc tenha coragem de expor a verdade absoluta dos fatos, e talvez até te faça sentir um pouquinho mais inteligente, é; as crises nos fazem colocar pra fora  o nosso lado froidiano, e é sempre muito bom, pelo menos pra quem tem, não vamos incluir nesse pacote de satisfação as pobres vítimas de nossas crises, pra eles não vai ser nada bom mesmo, mas queriam o que? a perfeição?

Então sejamos patetas, palhaças, ridículas, abestadas, escalafabéticadas, e entremos em crise.

Mas não o tempo todo, deixemos as sextas a noite, os sábados de praia, os domingos com a família,as noites de sexo selvagem, as noites de sexo romântico, as noites sem sexo (mas que vc esteja morrendo de sono) a hora da novela e a ida ao cabeleireiro para não termos nem um pinguinho de crise. Afinal Somos mulheres inteligentes, bem resolvidas, bem humoradas e excelentes companhias, pelo menos nessas horas.

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