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De volta depois de muito tempo, deixarei aqui meus devaneios, auto-críticas e loucuras. Por que o meu mundo é todo feito disso. Beijos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Meu raio de sol.

É tão bom ficar perto de você, rir junto, chorar junto, sentir junto, transpirar junto...Sonhar.

E quando vc tem que ir...
É tão bom sentir que o calor do seu abraço ainda está no meu corpo, tão bom respirar e sentir no ar a brisa com seu cheiro, tão bom o calor no peito, o gostinho de saudade que fica na boca, sabendo que morrerá no sabor do seu beijo;  fechar os olhos e te ver, sentir o arrepio na espinha contando as horas...Os minutos.

E quando Você chega, correr pro seu abraço, pular no seu corpo, beijar sua boca,lamber seu sorriso, fazer o tempo parar.
 E ver sumir todas as pessoas do mundo, só restando nós, que já não dois; apenas um corpo, fundido no calor da paixão, em movimentos sincronizados.

E nos incendiamos, tal qual uma estrela, e dançamos no calor do céu do nosso desejo. 

 E ali adormecemos e vivemos esse sonho, agora já inseparáveis.

Mais do que amor, mais do que paixão, você é meu vício.


domingo, 10 de abril de 2011

Tá, mas porque não?

Eu estava tentando escrever uma coisa profunda e impactante, e passei horas digitando e deletando, quando finalmente me convenci que não a nada mais profundo e impactante que a verdade. Então lá vai.

Eu me sinto mesmo muito idiota, mas não o tempo todo, apenas 50% do tempo, nos outros 50% eu me sinto tonta, ridícula, perdida, abestada (eu gosto de ser abestada, confesso) e escalafabéticada (essa eu inventei agora). E o mais estranho disso tudo, é que é só assim que sou feliz.

Eu só fico triste quando eu tenho absoluta certeza de alguma coisa, ou quando eu acordo inteligente, bem resolvida, calma e serena, é sério, fica tudo muito sem graça nessa hora.
 Da tempo de  se lembrar que o mundo está em crise, que a natureza está em crise, a política está em crise...E se tudo está assim, é realmente impossível que eu não tenha uma crise.

E afinal de contas, que mal há numa boa crise?
Uma crise é libertadora, uma crise derruba barreiras, uma crise faz com que vc tenha coragem de expor a verdade absoluta dos fatos, e talvez até te faça sentir um pouquinho mais inteligente, é; as crises nos fazem colocar pra fora  o nosso lado froidiano, e é sempre muito bom, pelo menos pra quem tem, não vamos incluir nesse pacote de satisfação as pobres vítimas de nossas crises, pra eles não vai ser nada bom mesmo, mas queriam o que? a perfeição?

Então sejamos patetas, palhaças, ridículas, abestadas, escalafabéticadas, e entremos em crise.

Mas não o tempo todo, deixemos as sextas a noite, os sábados de praia, os domingos com a família,as noites de sexo selvagem, as noites de sexo romântico, as noites sem sexo (mas que vc esteja morrendo de sono) a hora da novela e a ida ao cabeleireiro para não termos nem um pinguinho de crise. Afinal Somos mulheres inteligentes, bem resolvidas, bem humoradas e excelentes companhias, pelo menos nessas horas.

sábado, 9 de abril de 2011

Primeira melhor idade.

E então éramos crianças, correndo brincando, sorrindo, a caçar vaga-lumes. Andando descalças nos trilhos do trem , ignorando o perigo, cirandas, esconde esconde, histórias sem fim, de contos de fadas, seus príncipes nos seus cavalos alados, espadas desembainhadas, sorte de riso, aventureiras..
Não haviam dragões, ou vilões que não pudessem ser derrotados, nenhuma torre era alta o bastante, que pudesse aprisionar a donzela em perigo, não havia perigo.
A tarde, deitadas na grama, barrigas pra cima, olhar no céu azul, tão azul...A contemplar desenhos nas nuvens, fingindo que o céu era uma imensa roda gigante.
Nossas bicicletas eram os carros de um carrossel interminável, não havia pressa na nossa velocidade, meu Deus, como éramos velozes.
Cavalgávamos em nossos cavalos de pau, mas rápidos que o vento, e tomávamos a diligencia, fugíamos pra uma gruta de porta mágica e dividíamos o prêmio.
Eram balas, doces, bombons imaginários, e riamos felizes com tanta fartura.
Até que um som rompia nossa fantasia, e nos convidava a entra, nos banhar, comer e dormir.
Deitávamos todos juntos, morríamos de rir do escuro, enganávamos o frio e o medo, e nos convidávamos a sonhar.
mas nenhum sonho era melhor, ou maior, ou mais surpreendente, que passar mais um dia nessa eterna magia.
Palavras escolhidas não são melhores que as jogadas ao vento, palavras foram feitas pra voar, alcançar alturas, atingir longitudes, chegar.

Por que temos que o tempo todo escolher? Por que não falar...falar...falar...? Soltar a voz, soltar o grito preso na garganta, exorcizar os medos através de palavras. Soltas, fortes, sérias hilariantes, misturadas.
Se soltar em vós, ecoar no infinito,

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ilusão

Como é doce a ilusão do amor. Chega a ser mais doce que o amor...

A saudade do que nunca viu, que nunca teve, que nunca tocou.O difícil é acreditar em todos esses nunca, quando se sente tão intensamente.

É tanto frio na barriga, tanta vontade de encontrar, tanto medo de perder, tanta necessidade de compartilhar...

Por vezes até se esquece que não é real. (Como pode se sentir tão forte uma coisa que não é real?)

É só ilusão, uma doce ilusão, e como todo doce, se desfaz na boca, derrete e some, e aquela sensação tão boa se desfaz na sede de um copo d'água. E tudo que era vontade, e tudo que era verdade, e tudo que era intenso, se transforma.

E o que resta é a doce lembrança, de um gosto doce, que se desfez, mas que te fez muito feliz.

E tudo que queremos da vida, é um pouco mais dessa doce ilusão,e nos perdemos entre sonhos, e esperamos que as noites sejam eternas.

domingo, 3 de abril de 2011

Por tudo que for...

Não se troque por menos, se toque;
 não ouça o que eu digo, faça suas escolhas, se escolha;
 por que se trocar por falsas ideias sobre o que é ideal pra você? Valorize-se, ame-se, opte, e não adapte-se.

Não pontue se, não se habitue, se acomode,viva em si, viva-si, vivencie-se;
não siga as placas, não de sinais, não deixe marcas, tatue-se;
prolongue se, revista-se.

Seja inexorável, implacável, ceda, renda-se.

Abuse de sua licença, não faça arte, faça parte, não se descarte, desarme-se, perca-se do contexto, fale de bobagens, seja a mais séria bobagem de sua vida, revista-se.

Insista em você, não tema, morra de medo, morra de amor, morra de ciúme, morra de raiva, morra de alegria, e não sobreviva, Viva!

Não faça de graça, não se venda, fique em confusão e se entenda, repare-se e brilhe um brilho de aço, incorruptível, intocável.

Fique inerte,  fique calmo, proteste! seja o alvo, seja a flecha, seja a meta grite!

Repouse suas fantasias, e entenda-se, por um momento de alegria, por um momento de satisfação, por um momento de loucura ou sabedoria, por tudo que for.

Mah Lima.

sábado, 2 de abril de 2011

Amor aos pedaços.

E ficou muito fácil amar, ou obter amor hoje em dia...E começam.

Se ama um pouco aqui, um pouco ali, se divide amor, como se fosse pão na hora da ceia...
Se enganam.

E quem se importa se está aos pedaços, desde que seja amor? Puro , tenso, intenso e imaginário...Se conformam.

Mesmo que não seja amor verdadeiro, amor duradouro, amor para sempre...É sempre amor...
E se bastam.

Todos se confortam, por mansidão ou desespero. E não importa que seja pouco, que seja louco...
E esperam.

E mesmo que se tenha fome de mais, que lá no fundo espere algo mais, se regozija no pouco que se tem...
E adormecem.

E se apega, se deixa levar, e se inunda disso, até acabar...
E sonham.

E ao fim, de emoções famintas, o corpo busca mais uma parte...E se desesperam.
Como um animal, uma fera no cio, em outras veredas, outros corações, mais um pouco de amor aos pedaços...
E recomeçam.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um pouco mais de mim.


Eu sou uma menina confusa e assustada, escondida num corpo de mulher.
Às vezes a domino, dou conta, e às vezes a deixo fazer o que quer.
Eu corro muito, eu sofro antes, eu acho graça na minha tragédia.
Eu faço amigos que me desfazem, traço rumos pra outros lugares, que sei que jamais estarei.
Romântica, sonhadora, e uma peste por natureza, sou a dona da verdade.
Eu crio planos que sempre falham, e assim vou conquistando meu mundo.
Distraída entre amores, derrubando as barreiras, aprendendo a voar...
Eu cobro demais, eu faço por menos.
Crio um ambiente, e faço dele meu inferno mais agradável, e moro nele, faço amor com ele, e morro contente.
Palavras me definem, atitudes me marcam, e por mais que eu busque, não existe fuga de mim, e a ilusão de um mero sorriso me confunde.
Eu faço certo quando erro, e erro quando fica tudo acertado, sofisma e silêncio, nada mais.Me acomodo no meu vazio, mesmo que lá não haja mais espaço.
Faço de mim um rascunho, sem meta, sem alvo,onde à salvo estarei.
Não vou até o fim, o fim é tão triste...prefiro da vida a continuidade, inteira, plena, insanidade...
Que meus olhos mintam o quanto quiserem, e que seja uma doce mentira...Sempre.
Que mintam a alegria, já que nem tudo é tristeza, que tanto faça a noite ou o dia, que tanto faz a madrugada, o sol a chuva, o vento, a poeira...Minta que não importa que saia por aquela porta e dizendo: _Não volto mais.
Essa é a minha doce mentira, ser eu dia após dia, pelos olhos de quem ainda acredita ser capaz.